I am music

No meio de tanto ruído surge a música.

Thursday, September 15, 2005

Björk - Drawing Restraint 9



No meio de tantos nós e laços Björk vai esticando a corda. Deixou os campos da pop de vez, e penso que dificilmente voltará a eles. Naquele seu mundo que se vai tornando cada vez mais dela, compreendo que vá sendo cada vez mais difícil entrar.
Primeiro quero ver o resultado do álbum com o filme homónimo de Matthew Barney, nisso estou muito curioso. Cada faixa é diferente da seguinte ou da anterior, nenhuma encaixa aparentemente em nada. Em todo o seu experimentalismo, ainda muita coisa tem para nos dar. Algumas faixas sinto nem chegarem a ser canções, são um conjunto de sons, grava agora, agora para e corre com o gravador para o outro lado, ou então agora toca tuba e depois para e quero ouvir um trompete.
Se realmente era este o produto que Björk queria produzir não sei. Aparentemente ficou satisfeita por ele ver a luz do dia. Acho que algumas das faixas ficam objectos bastante curiosos e interessantes, como "Storm", "Gratitude" com Will Oldham, "Ambergris March" ao som de todos aqueles pequenos metais, "Bath" mais uma incursão pelo mundo vocal, depois adoro "Holographic entrypoint" (não como canção, mas como um elemento de cultura japonesa) e "Cetacea".

Rate: 7,5/10.

3 Comentários:

At 5:41 PM, Anonymous Anonymous escreveu...

Bjork sempre foi uma artista que eu admirei desde o principio, mas nestes últimos anos, experimentalista como ela é tem vindo a criar uns albuns demasiados abstractos para o meu gosto, vamos ver se com este continua a sua exploração minimalista que tem afastado muito fans, incluindo eu!

 
At 11:37 AM, Blogger Spaceboy escreveu...

esta banda-sonora, da qual já falei no meu blog, faz-me prever um futuro muito negro para esta islandesa, que já tanto adorei...

 
At 2:06 PM, Blogger Ricardo escreveu...

Eu continuo a gostar muito do seu trabalho, como já referi num comment no blog do Spaceboy. Ainda não tive tempo apenas para escrever o meu post.

 

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