VHS or Beta - Night One Fire

"Put your hands together and we’ll light this night
We’ll light this night on fire…"


O VHS or Beta são formados pelos guitarristas Craig Pfunder e Zeke Buck, pelo baixista Mark Palgy e pelo baterista Mark Guidry. Após alguns EP's e um primeiro álbum falhados, este é o seu primeiro álbum, em estreia para a editora Astralwerks. Que revela uma maturidade quer na composição sonora quer nas letras. Com um som groove, funk, indie-rock, com sons rock altamente dancáveis, o álbum inclui três instrumentais e a voz de Craig, é completamente influenciada pelos The Cure e Duran Duran.
Um álbum que recomendo vêemente. Ouças as faixas "Night on fire", "You got me", "Alive" e "The melting moon".

Rate: 7/10.

Lucie Silvas - Breath In

Para as pessoas mais atentas, já deram conta que estou a recuperar alguns álbuns de há vários meses atrás, do início do ano, altura em que ainda não tinha blog.
Continuando pelos ares Pop, cantoras compositoras, britânicas, surge Lucie Silvas, também com o seu álbum estreia, vagueando nas canções acompanhadas ao piano ou à guitarra acústica, numa voz forte e boa composição, na linha de Delta Goodrem.
"What you're made of" acompanhou-me no início do ano num momento especial e difícil para mim, talvez por isso seja tão peculiar a minha relação com Lucie, o mesmo se passa com Delta. Ouçam "What you're made of", "Breath in", "Don't look back", a versão dos Metallica "Nothing else matters" e "Seven veils".

Rate: 6/10.

John Legend - Get Lifted

John Legend têm uma longa carreira de sucesso pela sua frente, apadrinhado pelo rapper, r&b, produtor, Kanye West, nesta sua estreia. Ela não podia ter corrido melhor. Bebendo influências na velha soul, no r&b, hip-hop e gospel contemporâneo, uma voz poderosa, forte e cativante. A ouvir "U used to love me", "Lets get lifted", "Alright" e "Ordinary People".

Rate: 6/10.

Tunde - Tunde

E no início havia a POP.
Continuo a achar os Lighthouse Family um dos melhores grupos Pop dos anos 90. Infelizmente ao fim de três álbuns, editaram um best of e separaram-se. Fiquei triste, não é comum ficar triste quando são os grupos pop que deixamos de ouvir falar ou sabemos que os álbuns passaram de moda. Mas com os Lighthouse Family fiquei.



Após 3 anos de silêncio, Tunde o vocalista dos Lighthouse Family, lança o seu primeiro álbum a solo. Decidi recordar como homenagem à boa Pop vinda do Reino Unido. Vale a pena ouvir "Great romantic", "Passing the hours", "Letting me down gently" e especialmente "Shouldn't be like (acording to fairness)".

Rate: 6/10.

Margarida Pinto - Apontamento

Já estava há tanto tempo para fazer um comentário a este álbum. Hoje decidi voltar a ouvi-lo e ouvi-lo... Apreciar aquelas músicas, o som, descobrir o que estava escondido. Beber as palavras, respirar o som.



Margarida Pinto é um dos membros dos Coldfinger, que lança agora o seu primeiro registo a solo, deixando a vertente mais electrónica e a língua inglesa como referência, este seu álbum é mais orgânico e todo cantado em português, tendo inclusivamente alguns poemas do poeta Álvaro de Campos (Fernando Pessoa).
Margarida confirma-se como sendo uma das vozes de expoente máximo que se ouvem em Portugal. Vageando pelas sonoridades pop, jazz, soul, trip-hop... Um álbum a escutar, ouvir e reouvir.
Apesar de algumas críticas contraditórias, vale a pena ouvir boas vozes e em bom português. Recomendo "Apontamento", "Na véspera de não partires nunca" e "Eu queria ser músico".

Rate: 7/10.

Lifehouse - Lifehouse

Os Lifehouse são compostos, actualmente, por Jason Wade, Rick Woolstenhulme e Bryce Soderberg. Este álbum homónimo é o terceiro (laçado por internacionalmente) na sua carreira, depois de "No Name Face" e "Stanley Climbfall".
Um álbum que trás a maioridade ao grupo, mas que no entanto não faz esquecer os excelentes singles editados com os álbuns anteriores. Enquanto as bandas rock norte-americanas vão e voltam, outras vão e não regressam, os Lifehouse nos últimos anos, têm-se revelado uma banda consistente que vem para ficar.

"what day is it
and in what month
this clock never seemed so alive
I can't keep up
and I can't back down
I've been losing so much time

cause it's you and me and all of the people
with nothing to do
nothing to lose
and it's you and me and all of the people
and I don't know why
I can't keep my eyes off of you

all of the things that I want to say
just aren't coming out right
I'm tripping inwards
you got my head spinning
I don't know where to go from here"

(excerto de You and Me)

Rate: 7/10.

Jem - Finally Woken (2004)

Tem sido uma das surpresas deste ano para mim.
Jem é uma cantora nascida no País de Galês, aquele país com o qual eu tenho tanta afinidade por ter vivido lá um ano da minha vida, que desde muito nova tem vindo a lutar por um lugar na cena musical inglesa e mundial. Com o seu álbum de estreia, editado no Reino Unido em 2004, resto da Europa já este ano, a isso parece destinada. Só mais uma nota, a sua editora é ATO, de Dave Matthews!
Com um som alegre, com um jogo de vozes, loops, sitetizadores, baterias. "Come on closer" da banda-sonora de "Closer", faz-me lembrar Hairy Diamond com "Give It Up", aquele glamour dos anos 60. Adoro. Mas o álbum não se esgota num single, muito pelo contrário, muito homogéneo. Vai ser dos álbuns que vou levar de férias.
Ouça "They", "Finally woken" que me faz lembrar os Avalanches, tocando um disco de vinyl partido vocalizado, acho que ficava aqui a recomendar as faixas todas...

Site Oficial: Jem
Rate: 9/10.

Anja Garbarek - Smiling & Waving

Há cerca de 2 anos consegui encontrar perdidos não sei de onde com que referências algumas músicas de Anja Garbarek. Na altura procurei álbuns e nada. Agora de decidi ouvir algumas coisas de seu pai, o saxofonista Jan Garbarek, voltei a procurar álbuns dela. Este é recuperado de 2001 e é aquele que contém os singles "Stay Tunned" e "And Then". Com sons que flutuam entre o trip-hop e o drum'n'bass, a norueguesa Anja Garbarek, que no início não queria fazer carreira na música, apenas gostava de acompanhar o seu pai, já vai no seu terceiro álbum. Um álbum consistente, homogéneo, para ouvir naquelas tarde mais frescas a olhar as folhas das árvores a cair. Para quem gosta de Portishead, Björk, etc.

Rate: 8/10.

The Tears - Here Come The Tears

Quando decidi fazer o download do álbum foi por influência do Puto, não conhecia e ele tinha-o na sua playlist de 2ª à noite.
Os The Tears são compostos pelos ex-Suede, guitarrista Bernard Buttler e pelo vocalista Brett Andersson. Eu nunca fui fã dos Suede, comecei a ouvir o álbum mas a certa altura já está a passar as faixas à frente. Decididamente não gosto! Desculpem os fãs. Mas posso dizer que os Suede eram muito melhores.

Rate: 4/10.

13 & God - 13 & God

Depois de ter ouvido e voltado a ouvir. Algo me parecia familiar. Mas queria ouvir de novo, gosto muito do álbum. Vou ouvir mais uma vez. Tem sido dos álbuns que mais ouvi nos últimos tempos.



Formados por Adam "doseone" Drucker, Jeffery "jel" Logan e Dax Pierson (conhecidos como os "themselves"), e pelos irmãos Markus e Micha Acher, e Martin "Console" Gretschmann (dos alemães The Notwist), emergem os "13 & God".
Numa união de esforços vindos da América e da Alemanha, conheceram-se em Munique, quando os Themselves estavam em digressão, do seu segundo álbum "The No Music", no ano de 2002, quando o excelente álbum dos The Notwist "Neon Golden" era o favorito pelos seus elementos.
Dos trabalhos de ambos os grupos apenas conheco dos The Notwist, por isso não consigo distinguir qual o peso da contribuição de cada. Apenas sei que gosto muito do resultado. Menos electrónico e mais orgânico, com sonoridades mais ambientais do que os sons habituais dos The Notwist.
A ouvir com especial atenção, em particular o single "Men of Station" e as faixas "Afterclap" e "Superman on Ice".

Rate: 8/10.

Desafio proposto pelo "Spaceboy"

O desafio foi lançado pelo Spaceboy e estas são as regras:
"list five songs that you are currently digging. It doesn't matter what genre they are from, whether they have words or even if they're any good but they must be songs you're really enjoying right now. Post these instructions, the artist and the song in your blog along with your five songs. Then tag five other people to see what they're listening to."

As minhas escolhas:

1. Lifehouse - You and me
2. Kings Of Convenience - I Don't Know What I Can Save You From (Röyksopp remix)
3. Rósín Murphy - Sow into you
4. Patrick Wolf - The Libertines
5. The Gift - 11.33

Lanço desafio a:

Shin3 !n
Natureza & Espírito
Kraak/peixinho
Sereno
moon between golden stars

Missy Elliott - The Cookbook

Para o novo álbum, o sexto, Missy Elliott voltou a convidar um grande número de amigos e colaboradores, como Timberland, Ciara, The Neptunes, Mary J. Blige, etc... alguns de nome ja confirmado outros em ascenção. Apesar de o álbum estar muito bom, começa a entrar em esgotamento este estilo próprio de Missy. A sorte é sabermos da capacidade dela de ser reinventar em futuros trabalhos. Infelizmente eu nunca consigo ser muito apreciador de um álbum hip-hop, tenho toda a minha base musical no R&B, mas quando chega ao hip-hop algo me falha, por isso este comentário é algo falível.
Para quem gosta do trabalho de Missy Elliott, este novo álbum vem no seguimento dos álbuns anteriores, penso é que falta nele o grande grande single. Mas talvez o defeito seja meu por não apreciar a nova "princesa" do r&b - Ciara. Para apreciadores, vale a pena escutar.

Rate: 6/10.

Róisín Murphy - Ruby Blue

Finalmente chega o álbum. Depois de alguns EP's, que deixam ansioso qualquer amante de boa música, é editado.



Em algumas formas, faz-me lembrar o álbum "Likes..." de Dani Siciliano do ano passado, em como tudo Matthew Herbert têm influência!? Mas se pensam que ouvem a mesma coisa estão enganados. Da mesma forma, Róisín Murphy foge a toda a sonoridade dos Moloko, menos dançável, mas intimista, mais jazz.
Depois de Patrick Wolf estou novamente apaixonado. Não consigo aconselhar nenhuma faixa específica porque o álbum vale como um todo e todas as suas partes são igualmente fabulosas.

Rate: 9/10.

Lúcia Moniz - Leva-me P'ra Casa

No seu terceiro álbum de originais, após "Magnólia" e "67", Lúcia Moniz continuou com um som pop/rock, cantando quer em português (na sua maioria) e em inglês. A sua voz tem evoluindo, em contrapartida ao álbum anterior, este é mais intimista, menos rock. Um álbum completamente gravado em casa nos Açores, com produção de Donovan Bettencourt. A composição dos temas é em quase todos de sua autoria, as letras na sua maioria são de Pedro Campos. A ouvir com atenção as faixas "Chuva", "Leva-me p'ra casa" e "Não podes esquecer".



Rate: 6/10.

As cinco mais belas canções de amor...

Aqui vai um desafio... quais as cinco mais belas canções de amor?

1- This Love [Craig Armstrong ft Elizabeth Fraiser, The Space Between Us, 1997]
2- All Is Full Of Love [Björk, Homogenic, 1999]
3- Promise [Tracy Chapman, New Beginning, 1995]
4- Everwanting: To Want You to Want [Maxwell, Embrya, 1998]
5- I Believe In Love [Paula Cole, Amen, 1999]

Sei que depois vou ter de actualizar isto, pois não tenho os meus cd's todos aqui em casa, mas espero não errar por muito.
Fico depois à espera das vossas sugestões.

Gorillaz - Demon Days

Sem dúvidas um dos melhores álbuns deste ano. Ainda me vai acompanhar até ao final do ano, por isso ainda muitas coisas vou conseguir revivier, descobrir sobre ele.

Rate: 9/10.